
Hoje a montagem do DESPACHO foi super alto astral!



Esperamos você amanhã para despachar 2009 na Galeria do Ateliê! Traga pessoas amadas e boas vibrações para entramos em 2010 com muita arte, paz e harmonia!
Estive off este tempo todo por conta de um projeto que comecei a idealizar em 1999 e que só agora vai se materializar: Máquinas de Luz - 1o. Fórum das Imagens Técnicas. 4 dias de mostras audiovisuais e debates intensos que comemoram os 10 anos do Ateliê da Imagem e que vão rolar no Cine Glória de 26 a 29 de outubro. A programação está em www.ateliedaimagem.com.br/maquinasdeluz
Depois desta parada para reflexão sobre um tema que deveras me inquieta, volto à vida normal e ao meu querido despacho. Mas deixo aqui um vídeo do Moholy Nagy, que me inspirou tanto tanto nos últimos tempos.
Ele sim era do balacobaco, um precursor e "abridor" de caminhos para a fotografia!
Aqui vai uma parte do primeiro filme de Maya, Meshes of the Afternoon. Simplesmente essencial e puro despacho!
Sua carreira no cinema começou no início do anos 1940, quando conheceu Alexander Hammid, famoso fotógrafo e cameraman tcheco, numa turnê da Cia de dança da coreógrafa Katherine Dunham, na qual trabalhava como secretária.
Com Hammid, Maya fez seu primeiro curta-metragem, Meshes in the afternoon, em 1943, considerado seminal para o cinema avant-garde americano e que a consagrou como uma das precursoras do cinema experiemental e underground. Neste mesmo ano, Maya começou o filme (nunca finalizado) The Witches' Cradle, com Marcel Duchamp, que fazia parte de seu círculo de amigos com Andre Bréton, John Cage e Anaïs Nin. Depois vieram os curtas At Land (1944), A Study in Choreography for Camera (1945), Ritual in Transfigured Time (1945-6), Meditation on Violence (1948), Ensemble for Somnabulistis (1951) e The Very Eye of Night (1952-59).
Com o dinheiro que ganhou com uma bolsa Guggenheim em 1946, Maya viajou para o Haiti e pode ali aprofundar seu interesse pelos rituais voodoos, que ela já havia conhecido na sua pesquisa de mestrado sobre as danças haitianas. No país, Maya não apenas filmou horas de rituais voodoo, como adotou o voodoo como religião. Seu livro Divine Horsemen: the Living Gods of Haiti (1953), é considerado até hoje uma das melhores pesquisas produzidas sobre o tema, mas o longa que o acompanharia ficou inacabado devido à morte de Maya e só foi finalizado em 1981 pelo terceiro marido de Maya, Teiji Ito, também responsável pela trilha incidental de diversos curtas de Maya.
Richard Longo só tinha 10 anos em 1955, mas será que veio com a família passar o Carnaval aqui e se inspirou pra este trabalho? Certamente ele teria ouvido o grito e o se esbaldado no maior despacho do mundo: o Carnaval carioca!