30 de ago. de 2009
Macho dominante ...
1 – Usar cores exóticas: Você, quando vai comprar uma camisa, ao invés de dizer “me dê aquela marrom clara”, você diz “me dê aquela creme”? Você é viado. Creme, salmão, verde-água, azul-bebê, porra nenhuma. Só existem 7 cores no mundo masculino (e se você pensou nas sete cores do arco-íris, você é um viadinho-mór). Azul, preto, branco, verde, vermelho, amarelo, marrom e só. Valem as derivações, como azul-escuro, verde- escuro… O resto é viadagem. Cinza é preto+branco. Rosa é vermelho+branco. Laranja é vermelho+amarelo. Azul-marinho é igual a preto. Lima é fruta. Vinho é bebida. Roxo é viadagem. E pronto.
2 – Segurar sacolas e sacos plásticos pela alça: Quando você faz uma compra, segura a sacola pela alça? Sim? Viado!! Segura essa porra de sacola pelo corpo e não pela alcinha, assim como fazem os estivadores, que carregam as cargas pelo corpo, pois essas não têm alcinhas.
3 – Ficar parado na escada rolante esperando chegar no final: Escada é pra andar, não pra ficar parado. Se a escada é rolante, problema dela. Faça sua parte e ande pra chegar mais rápido ao final. Se está cansado, vá de elevador.
4 – Tomar sucos de frutas misturadas: “Moço, me dê um suco de laranja com mamão”. Que viadagem é essa? Ou você toma de laranja, ou de mamão. Ou então um depois do outro, mas os dois misturados é viadagem!!
5 – Dizer que gosta de sobremesa: Você é daqueles que adoram pavê, jojô-cake, casadinho, petit gateou? Viadinho!! Ah! Então mamão papaya batido com licor de cassis? Use pra passar na sua bunda viado de merda!! Homem que é homem não gosta de docinhos. No máximo, depois do almoço, um pedaço de goiabada. E se alguém olhar com cara de desconfiado diga que é pra tirar o gosto da feijoada que você comeu antes.
6 – Não ter cicatrizes no corpo: Você é um cara que não tem cicatrizes? Que passou toda sua vida ileso, sem um arranhão? Viado!! Homem mesmo cai no chão, se arranha no arame farpado, se queima com fogo, toma porrada e mais porrada, etc… Nada mais do que sinais de virilidade. Sinais de que você não é menino criado em casa de avó com carpete persa e que nunca podia descer ao playground pra jogar bola.
7 – Dizer que vai pra praia pra tomar sol: Quando você vai à praia diz que vai “pegar um bronzeado”? Viadinho!! Homem não pega sol. O sol é que pega ele. Homem quando vai à praia pra jogar bola, beber com amigos, paquerar, surfar, etc… Bronzear é consequência de estar exposto ao sol. E nem pensar em bloqueador solar, muito menos bronzeador como banana- boat & cia.
8 – Raspar os pêlos do corpo com exceção da barba/bigode: Que é isso cara? Não acredito que você perde seu tempo se depilando!! Viado!! Homem só pode raspar a barba e o bigode, e de preferência quando forem falhos, pra não parecer ridículo. Raspar o peito, o sovaco, as pernas, não!! Até a bunda tem gente que está raspando. Se você se parece com o Tony Ramos, azar o seu. Aceite seu aspecto de urso e mude-se para a Sibéria.
9 – Colocar luzes, alisamento, etc, no cabelo: Você já fez alguma dessas coisas ou algo parecido com seu cabelo? Sim? Viado!! Cabelo é cabelo e mais nada. Se você tem algum se dê por feliz, porque homem mesmo raramente tem. Todo homem devia ser careca. É da natureza. Agora mudar a cor do cabelo é viadagem, e das grandes. Se quiser pintar o cabelo de louro passe parafina, que é menos viadagem do que colocar luzes.
10- Fazer AERÓBICA Ginástica localizada? É bom para o corpo? Pô, mas que legal. Legal pra vc, seu Viado!!! Macho só vai à academia pra pegar peso e tarar as mulheres, o resto é viadagem da grande.
11-Sorvetinho no sábado No sábado você gosta de tomar um sorvetinho enquanto passeia no shopping com sua namorada, não é mesmo?! Então você não passa de um tremendo de um Viado!! Sábado é sinônimo de futebol, de cerveja, de churrasco, e mulher. Macho vai para o shopping com a namorada no domingo, no horário do Faustão. Enquanto ela olha as promoções, você fica tomando chopp na praça de alimentação.
12-Mandar email de correntes Você gosta de passar umas “correntes”, mensagens de incentivo, mensagens religiosas por e-mail?! Puta que pariu, mas que viadagem é essa?! Niguém lhe ensinou que e-mail só serve pra duas coisas? Enviar foto de sacanagem e marcar churrasco com os amigos, e mandar posts do Testosterona pros seus amigos. Só! o resto é coisa de viadinho!!
13 – Beber refrigerante no copo “Garçom, uma coca-cola e um copo com gelo e limão, por favor!” Afinal, você quer tomar coca ou soda limonada, seu Viado!! E que viadagem é essa de “copo”? Copo um cacete! Tome esta merda na lata mesmo, sua bicha!! Guaraná com laranja então é homosexualismo puro!!! Além do que você deveria era estar tomando cerveja!!!
14 -Dançar Sair para dançar: Esta é uma viadagem clássica!! Se você liga pros seus amigos pra fazer uma turma de uns 4 ou 5 casaizinhos pra sair pra dançar você é muito viado!! Sair é, pra encher a cara, olhar mulher gostosa e falar sobre futebol mulher e carro, mais nada. Se você se orgulha de saber dançar bem, vá pra puta que te pariu viado de merda!!
15 -Perfumes Ter 12 perfumes diferentes na pia do banheiro. Um só !! No máximo um perfume e uma loção pós barba, e barata. Caso contrário é viado!!
27 de ago. de 2009
Eu como artista macho dominante desse grupo criativo e animado me recuso a fazer comentários sobre alguem que tenha o sobrenome de Longo.
Prefiro deixar o carnaval e esse agito todo para me refugiar nesse lugar chamado Bom Despacho. A prova que Despacho pode ser calmo e plácido...se bem que com essas meninas no carnaval dessa querida cidade mineira...acho que eu não ficaria tão plácido não...ainda bem que eu tô amando.
Prefiro deixar o carnaval e esse agito todo para me refugiar nesse lugar chamado Bom Despacho. A prova que Despacho pode ser calmo e plácido...se bem que com essas meninas no carnaval dessa querida cidade mineira...acho que eu não ficaria tão plácido não...ainda bem que eu tô amando.
25 de ago. de 2009
Carnival In Rio, 1955
Richard Longo só tinha 10 anos em 1955, mas será que veio com a família passar o Carnaval aqui e se inspirou pra este trabalho? Certamente ele teria ouvido o grito e o se esbaldado no maior despacho do mundo: o Carnaval carioca!
23 de ago. de 2009
21 de ago. de 2009
Gritos e Sussurros | ou como assumir a Pomba-gira que existe dentro de você
Meninas entediadas numa casa podem ficar loucas.
Este vídeo é minha versão tupiniquim - solar e debochada - para um dos meus filmes preferidos: o já clássico "Gritos e Sussurros" de Ingmar Bergman. Em vez de subir pelas paredes ou cortar os pulsos, elas armam o bote!
20 de ago. de 2009
Adora brincar de casinha...
17 de ago. de 2009
Casa de Bolso
Já que eu moro longe da casa de Iemanjá que só pode ser feita de águas brasileiras, resolvi fazer uma casa de iemanjá de bolso, para uso próprio nas horas da maior necessidade.
E isso me dá idéias. Se eu fizer uma oferenda daqui do Mar do Sul da China, será que ela chegará a tempo para a exposição? Só os ventos dirão.
16 de ago. de 2009
Flores pra Iemanjá...e ela mora onde?
A casa de Iemanjá...onde despachamos diretamente para ela nossos pedidos e agradecimentos.
Uma casa poderosa sempre em constante movimento e energia.
Essas 3 fotos são para demosntrar como que algo aparentemente igual na verdade é completamente modificado por toda a potência que vem da energia do mar e da dona dessa casa.
Mas eu ainda quero ser um Terry Richardson brasileiro sim...
Por falar em comida tô com uma fome...
15 de ago. de 2009
Pra não dizer que não falei das flores
Marco, lindas flores. tem coisa mais despacho do que uma flor oferecida como presente a Iemanjá? As flores são dádivas. No scanner, adquirem uma dimensão cyber.
Estes são despachitos fotografados em Bali, março 2009.
Bali é a terra dos despachos. São pequenas refeições para os deuses. Em uma curta caminhada é possível ver dezenas dessas bandejas feitas de folha de bananeira com biscoitos Ritz, flores, arroz e farinha. Dizem que assim que o despacho é despachado, os deuse vêm consumir a essência da oferenda. Depois disso, o que sobra, o que se vê não representa mais nada. Mas como os deuses balineses são muito famintos, precisam ser alimentados o tempo inteiro, e por isso todo balinês é um despachante contumaz e rezam em qualquer lugar, o dia inteiro. Lindo.
Pai-de-santo-balinês durante uma performance da dança kecak.
14 de ago. de 2009
Flores
Não gostei dessas pessoas espetadas, parece capa de filme de terror indiano.
Vou qualificar...laralá...laralá...vou qualificar...laralá...
O blog é uma forma de inserção de novos artistas no sistema de arte. A democracia da rede permite que eu possa blogar e fazer circular minha obra. Evidente que essa democracia é ilusória porque continua mantendo a relação do poder econômico e cultural, só quem tem acesso aos computadores e mais, a internet pode ver ou blogar.
Arte do povo é arte na rua...
Artistas do mundo uni-vos à expor tudo na rua...artistas unidos.
Como eu sou elite estou à expor uma fotinha minha feita com scanner...flores.
Thaipusam
Mauro, seus gatos pretos me lembram de superstições e talvez não há nada mais ligado à superstição do que um bom despacho. (sim, galera, eu sei que despacho não é superstição, mas é.)
Onde vivo, em Singapura, é a terra do despacho. Situada na confluência de várias culturas, o bom daqui é que tem feriado religioso todo mês. Uma dessas festividades da religião Hindú (sim há milhares de hindus aqui em Singa) é a festa de Thaipusam, onde homens põem a sua coragem à prova ao sofrerem mutilações no corpo...O pensamento é o seguinte: se a dor ocorre na superfície da pele, então o medo também é superficial. Thaipusam é um ritual de coragem, contra o medo.
As imagens que captei (com a ajuda de uma amiga artista daqui) me lembram oblíquamente dos objetos sensoriais da Lygia Clark. Clark estava interessada na psicologia e as sensações dos objetos em contato com o corpo, com a pele. Sua proposta não era perfurá-la, nem mutilá-la - em suma, a onda de Lygia não era penetrar o corpo com objetos (já que propunha não-objetos!), mas fazer com que o contato com objetos sensoriais transformassem a mente.
Fora os ganchos e os espetamentos de pele, existe uma relação entre comida e despachos que vi claramente no Thaipusam...há sempre um alimento envolvido no ritual, e neste-caso, o homem-limão e o homem-laranja abaixo. É claro que estas frutas possuem caráter simbólico para a religião. Um despacho qualquer, de certa forma, é como se fosse uma refeição para os deuses, uma oferenda de enriquecimento para 'agradar' ao deus que em retorno lhe ajudará com suas benesses. A comida também é símbolo do corpo: o sangue-vinho e a óstia-corpo de Cristo, o charuto-cachaça-farinha do candomblé, o banquete miniatura que os Balineses oferecem aos seus deuses...Tudo isso é energia para consumo das divindades, insaciáveis divindades que aparecem na Terra numa atitude de comi-bebi-nada-mais-me-prende-aqui.
Esteticamente, adorei as costas do rapaz cheia de limões...é lindo, nojento, e sim, haja coragem para aguentar a dor de 1 kg de limões pendurados em ganchinhos fincados na própria pele. Talvez só seja preciso de 1 kg de limões para ser herói.
Onde vivo, em Singapura, é a terra do despacho. Situada na confluência de várias culturas, o bom daqui é que tem feriado religioso todo mês. Uma dessas festividades da religião Hindú (sim há milhares de hindus aqui em Singa) é a festa de Thaipusam, onde homens põem a sua coragem à prova ao sofrerem mutilações no corpo...O pensamento é o seguinte: se a dor ocorre na superfície da pele, então o medo também é superficial. Thaipusam é um ritual de coragem, contra o medo.
As imagens que captei (com a ajuda de uma amiga artista daqui) me lembram oblíquamente dos objetos sensoriais da Lygia Clark. Clark estava interessada na psicologia e as sensações dos objetos em contato com o corpo, com a pele. Sua proposta não era perfurá-la, nem mutilá-la - em suma, a onda de Lygia não era penetrar o corpo com objetos (já que propunha não-objetos!), mas fazer com que o contato com objetos sensoriais transformassem a mente.
Fora os ganchos e os espetamentos de pele, existe uma relação entre comida e despachos que vi claramente no Thaipusam...há sempre um alimento envolvido no ritual, e neste-caso, o homem-limão e o homem-laranja abaixo. É claro que estas frutas possuem caráter simbólico para a religião. Um despacho qualquer, de certa forma, é como se fosse uma refeição para os deuses, uma oferenda de enriquecimento para 'agradar' ao deus que em retorno lhe ajudará com suas benesses. A comida também é símbolo do corpo: o sangue-vinho e a óstia-corpo de Cristo, o charuto-cachaça-farinha do candomblé, o banquete miniatura que os Balineses oferecem aos seus deuses...Tudo isso é energia para consumo das divindades, insaciáveis divindades que aparecem na Terra numa atitude de comi-bebi-nada-mais-me-prende-aqui.
Esteticamente, adorei as costas do rapaz cheia de limões...é lindo, nojento, e sim, haja coragem para aguentar a dor de 1 kg de limões pendurados em ganchinhos fincados na própria pele. Talvez só seja preciso de 1 kg de limões para ser herói.
13 de ago. de 2009
12 de ago. de 2009
Quedas e Desaparecimentos
Yves Klein, Saut dans le Vide, 1960, e Bas Jan Ader, The Fall, 1970
Patricia,
O seu post sobre Bas Jan Ader me fez pensar sobre a imagem de suas quedas (Fall I e II) e também a imagem de Yves Klein dando um salto para o vazio. Tanto Ader quanto Klein sofreram mortes prematuras, nos deixando em estupefação suspensa - parece que nunca se foram, que simplesmente continuam caindo, pairando pelo ar, como se suas vidas fossem sustentadas em uma imagem. Não obstante, todos são retratos de quedas auto-impostas, quase-suicídios. Quedas de Ícaro - reparem no homem de bicicleta ao fundo da foto de Klein - Ícaro cai e o mundo não toma conhecimento.
Talvez essas imagens fossem prenúncios de suas próprias mortes. Ader morreu perdido no mar 'In Search of the Miraculous', aos 33 anos, e Klein, do coração, aos 34. Ambos tinham a mesma idade que tenho hoje, e hoje, por acaso, começo a ter maior consciência da minha própria mortalidade. Ambos tinham uma 'queda' pelo infinito e pela finitude das coisas. Klein, orientalista que era, era obcecado pela idéia do vazio, e dizem que o seu salto é, além de um salto metafísico, uma tentativa de ser astronauta, de desafiar o tempo e o espaço (ou de caçoar da presunção prometéica da NASA). Aos 18 anos, Klein teria 'assinado' uma nuvem, um gesto que iria simbolizar a sua devoção à idéia do infinito, nesta imagem representada por esse salto livre. E há algo mais infinito do que o azul profundo International Klein Blue?
Self Portrait Suspended I, Sam Taylor-Wood, 2004
Quedas - para mim, é impossível deixar de imaginar, a partir destas fotografias, um aspecto narrativo: o que teria causado a queda, ou o que acontecerá se o corpo estatelar no chão? Porque Klein saltou? E onde é esse vazio - é o vazio da imagem, é o vazio espiritual (ou a sua plenitude), ou é o vazio da rua? Porque Ader se joga de um telhado, se atira num canal, se joga de uma árvore, porque? Será que Klein realmente caiu? Será que Ader se machucou? Será que Taylor-Wood ainda permanece ali, pendurada, caindo?
Taylor-Wood se suspende dentro de uma sala vazia com uma janela ao fundo...na imagem, a janela que emoldura o corpo possui uma dupla função: a de enquadramento, e de escape. Para mim, o corpo que cai poderia igualmente estar caindo atrás da janela, na mesma posição, como se o que acontecesse dentro da sala pudesse acontecer lá fora. Mas o seu corpo não está tenso como o de Ader ou o de Klein, o corpo aqui é sereno, posado, suspenso. A fotografia intensifica o desafio aos limites físicos do corpo e à suspensão narrativa, aqui retratados em momentos de distensão e liberdade.
Digamos que estes corpos caiam e se estatelem no chão, o que será do corpo? A ironia da morte e dos rituais de morte é que nos enterram em um buraco dentro de uma cápsula de madeira a sete palmos da superfície da vida. Talvez as quedas de Ader sejam indícios dessa pulsão de morte, desse impulso gravitacional que nos carrega sempre para baixo, e não sem dor - a dor do impacto com o chão letal.
Na filosofia, há séculos tenta-se entender o lugar exato do corpo, da mente, e do espírito e a relação entre cada um sem chegar a uma conclusão. Descartes chegou ao cogito para determinar o lugar da existência, mas o que então fazer com o corpo? E essa coisa incômoda que é o espírito, onde reside, como se manifesta, para onde vai? A morte é o desaparecimento do corpo mas representa a persistência do ser, a imagem da queda representa a teimosia do corpo em morrer sem querer morrer. Klein e Ader, para mim, são seres que levitam eternamente. Klein encontrou o seu lugar na imaterialidade, Ader no desaparecimento, Taylor-Wood nos propõe uma hipótese da sensação de um ser suspenso. E Carolee Schneeman utilizou quedas reais, de suicidas reais, eternamente caindo. Jumpers, saltadores da morte. Ou da vida.
Carolee Schneeman, Jumpers, 2002
11 de ago. de 2009
Artistas Despachudos I
O artista holandês Bas Jan Ader foi visto pela última vez em 1975, com 33 anos, quando entrou no que seria o menor barco a cruzar o Atlântico. Seis meses depois o barco foi encontrado meio afundado na costa da Irlanda. Ele deixou uma pequena obra quase desconhecida mas que hoje inspira muita gente. Seus vídeos brincam com a noção de gravidade. Here is always somewhere else é um documentário feito sobre ele que eu estou catando pra ver!
Mario Cravo Neto
Parei um pouquinho. Paramos um pouco. Mas a morte de Mario Cravo Neto no domingo, um dos mais "despachudos" fotógrafos e artistas brasileiros, me empurra pra frente de novo. Ele foi uma das minhas grandes referências, na cor ou no preto e branco. Descansa em paz Mario e continue a despachar energia vital pra todos nós aqui que ficamos!
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